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Cusco e Machu Picchu: Mistérios do Vale Sagrado

Está certo que visitar a Cidade Sagrada de Machu Picchu é um dos principais objetivos, se não o principal, de quem viaja ao Peru. A energia do sítio arqueológico é incomparável, e os terraços, recintos cerimoniais, trilhas, escadarias, templos e construções ajudam a contar a história da civilização inca, que, antes da chegada dos espanhóis, e no seu auge, mantinha um império com mais de 10 milhões de pessoas. Machu Picchu, entretanto, é “apenas” a cereja do bolo, o ápice de uma viagem que pode oferecer muito mais.

Viagem é um mergulho nas mais antigas tradições culturais da região

Aqui vamos deixar de lado Lima – a capital peruana terá um texto só seu – para falar de Cusco e do Vale Sagrado. Mais importante centro administrativo e cultural do Império Inca e hoje um dos principais pontos de partida rumo a Machu Picchu, Cusco, localizada a 3.400 metros acima do nível do mar, pode ser considerada um museu vivo. Ruínas de obras arquitetônicas de grande importância para os incas se alternam com o legado dos espanhóis, que ergueram muitas de suas edificações sobre os restos de construções da civilização pré-colombiana.

A lista de atrações de Cusco é longa e inclui: a Plaza de Armas, ponto central da cidade com lojas e bares, igrejas e a catedral, que abriga obras de arte e relíquias coloniais; o descolado bairro de San Blas, lugar de artesãos e artistas plásticos também famoso pelas ruas estreitas; o mercado central de San Pedro, perfeito para conhecer um pouco da ótima culinária da cidade e degustar produtos diferentes da região; e o Palácio de Inca Roca, atualmente Palácio Arcebispal, para ver a famosíssima  “Pedra de Doze Ângulos”, parede símbolo da perfeição da arquitetura inca em razão do encaixe exato das pedras.

A Catedral de Cusco fica no ponto central da cidade: a Plaza de Armas

Pertinho de Cusco fica o Parque Arqueológico de Sacsayhuaman, uma impressionante cidadela repleta de construções colossais – pedras de dezenas de toneladas encaixadas umas nas outras, anfiteatros, túneis… –, rodeada por lindas paisagens. O mistério cerca o lugar, principalmente a técnica utilizada para manusear com perfeição as gigantescas pedras. Todo mês de junho, Sacsaihuaman abriga o festival anual de Inti Raymi, representa o ritual incaico de culto ao deus sol ou Inti. No período, os moradores se mobilizam com fantasias coloridas e realizam danças típicas dos antepassados.

O festival de Inti Raymi (abaixo) acontece todos os anos no grandioso Parque Arqueológico de Sacsayhuama (acima)

VALE SAGRADO

Cusco é ainda a principal base para as atrações do chamado Vale Sagrado, cujo ápice é Machu Picchu. Região de terras férteis ao longo do Rio Urubamba, o Vale Sagrado foi escolhido pelos incas para construir algumas das suas mais importantes obras arquitetônicas e desenvolver os complexos terraços de irrigação que, até hoje, são usados para o cultivo de alimentos. Também é considerado o lugar que deu origem aos melhores grãos de milho do Peru.

Entre as atrações, Chinchero, povoado típico com várias construções do período colonial famoso por suas tecelãs que utilizam as antigas técnicas incas para o tingimento e uso da lã de alpaca; Moray, intrigante complexo arqueológico inca composto de terraços colossais concêntricos que na época serviam como centro de aclimatação agrícola; e Ollantaytambo, importante parque arqueológico de arquitetura incaica.

Para muitas pessoas o sonho de viagem de uma vida, Machu Picchu é de fato a grande estrela do Vale Sagrado. Para chegar à cidade, é preciso subir por um caminho intricado, mas com vistas espetaculares do Rio Urubamba, cujo curso se estende desde as altas cordilheiras dos Andes até Machu Picchu.

Técnicas incas até hoje são usadas para o tingimento e uso da lã de alpaca

As ruínas da Cidade Sagrada foram descobertas pelo explorador e arqueólogo norte-americano Hiram Bingham (1875-1956) em 1911. Segundo evidências, se tratava de um grande centro religioso construído no século 15. Entre terraços, escadarias, recintos cerimoniais, há 216 habitações de pedra, que provavelmente eram habitadas por nobres e sacerdotes – não há vestígios de moradias populares. Ninguém sabe ao certo o que levou à destruição de Machu Picchu. As hipóteses apontam para uma epidemia, uma guerra ou a combinação dos dois fatores. Certo mesmo, só a energia que emana dali e que vale incrivelmente a viagem.

A Cidade Sagrada de Machu Picchu: cereja do bolo da viagem ao Vale Sagrado

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